Aesp DF 2018.
Batizada de operação Cronos, força-tarefa busca por 500 suspeitos. Em agosto do ano passado, 1 mil pessoas foram presas.
As polícias civis de todo país começaram a cumprir, na manhã desta terça-feira (28), mandados de prisão no Distrito Federal e em 22 estados em uma megaoperação para prender foragidos da Justiça. Os alvos são acusados de crimes graves como homicídio e feminicídio.
O balanço final da operação, com dados contabilizados até as 17h, aponta que foram cumpridos 937 mandados de prisão – 881 por homicídio, e 56 por feminicídio – em todo o país. Além disso, 31 adolescentes foram apreendidos.
Esta é a segunda fase da operação Cronos. Em Brasília, 100 policiais saíram às ruas para cumprir as detenções. Pela manhã, 20 pessoas foram detidas no DF.
A operação tem apoio do Ministério da Justiça e é coordenada pelo Conselho Nacional dos Chefes de Polícias Civis (Conpc). Desde o começo do mês, 37 pessoas já tinham sido presas e dois menores, apreendidos.
Veja estados onde os suspeitos são procurados:
- Acre
- Alagoas
- Amapá
- Bahia
- Ceará
- Espírito Santo
- Goiás
- Maranhão
- Mato Grosso do Sul
- Mato Grosso
- Minas Gerais: ações nas cidades da Zona da Mata, Campo das Vertentes, Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e no Centro-Oeste do estado.
- Pará
- Pernambuco
- Piauí
- Rio de Janeiro: Barra Mansa, Rio das Ostras, Macaé, São Pedro da Aldeia, e Cordeiro também tiveram ações
- Rio Grande do Norte
- Rondônia
- Roraima
- Rio Grande do Sul
- Santa Catarina
- Sergipe
- São Paulo: além de prisões na capital, também foram realizadas detenções em Campinas, Jundiaí, Assis, São José do Rio Preto e Itapetininga.
Polícia Civil cumpre mandados de prisão na operação Cronos II — Foto: Divulgação
Primeira fase
A operação denominada Cronos II é a segunda fase da ação que foi desencadeada em agosto do ano passado. Na época, mais de mil pessoas foram presas em todo o país e 75 adolescentes foram apreendidos. A ação contou com aproximadamente 6,6 mil policiais civis.
A operação surgiu após uma reunião do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil, em julho deste ano. Ela foi batizada com o nome do deus grego Cronos, que comanda o tempo. Segundo as autoridades, a escolha faz referência à supressão do tempo de vida da vítima, reduzido pelo autor do crime.
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